No final da década de 1980, a Varig era, de longe, a maior empresa aérea brasileira, e voava para todos os continentes, usando uma heterogênea frota internacional de longo curso constituída de Boeing 767-200 e 767-300, McDonnell-Douglas DC-10-30, Boeing 747-200 e 747-300, e Airbus A300, além dos poucos Boeing 707-300 já em fase de desativação e usados principalmente como cargueiros.
Os Boeing 707 estavam sendo substituídos pelos Boeing 767, mas a empresa operava uma numerosa frota de McDonnel-Douglas DC-10-30 desde 1974, que precisariam ser substituídos a médio prazo. A boa experiência da Varig com os DC-10 levou a empresa a encomendar o seu substituto do mesmo fabricante, o MD-11, então ainda na prancheta dos projetistas.
O MD-11 tinha um aspecto externo similar ao do DC-10, mas tinha várias melhorias importantes: era 5,66 metros mais longo, tinha planos da cauda menores, motores mais potentes, na faixa de 60 mil libras-força de empuxo, winglets nas pontas de asa, cockpit digital glass-cockpit e eliminação do posto de engenheiro de voo. Em 30 de dezembro de 1986, a McDonnell-Douglas lançou oficialmente o programa MD-11, com dez clientes lançadores do modelo, entre os quais a Varig. 52 pedidos firmes e 40 opções de compra foram firmados na ocasião pelos clientes. A Varig, sob a presidência de Hélio Smidt, fez 6 encomendas firmes, que deveriam ser entregues entre 1990 e 1991.
A economia do Brasil na época era muito complicada: o final dos anos 1980 foi assolado pela hiperinflação, e a eleição do Presidente Fernando Collor de Mello, que assumiu o poder em 1990, trouxe novos complicadores para a Varig, como a liberalização e a desregulamentação do setor aéreo. Detentora de 100 por cento do mercado internacional, entre as empresas brasileiras, a Varig teria que disputar o mercado com mais empresas estrangeiras e com as nacionais Transbrasil e Vasp. Mesmo assim, as encomendas dos MD-11 foram mantidas, com a intenção de manter a competitividade e a liderança de mercado.
Em maio de 1989, antes que o primeiro MD-11 fosse entregue, a Varig encomendou mais quatro aeronaves do tipo, fez opções para mais seis, e previa o arrendamento de mais dois.
O primeiro MD-11 da Varig foi entregue no dia 12 de novembro de 1991, e foi matriculado PP-VOP. Veio arrendado da GPA, pois nessa época a Varig tinha abandonado o procedimento de comprar aeronaves próprias, preferindo o arrendamento.
Os aviões da Varig vieram equipados como motores GE CF6-80C2 D1F de 61.500 libras-força de empuxo cada um.
Os aviões da Varig vieram equipados como motores GE CF6-80C2 D1F de 61.500 libras-força de empuxo cada um.
A concorrência, no entanto, estava ativa: em 14 de fevereiro do ano seguinte, apenas três meses depois, a Vasp incorporava também seu primeiro MD-11, o PP-SOW. A intenção da Vasp era bater de frente com a Varig no mercado internacional. Eventualmente, a Vasp operaria 10 MD-11 no decorrer da década de 1990.
Em 2 de dezembro, um segundo avião, matriculado PP-VOQ, também chegou. Os aviões foram colocados na rota São Paulo (Guarulhos) - Rio de Janeiro (Galeão) - Paris (CDG) e Amsterdam (Schipol) ainda em 1991.
Somente um ano depois, a Varig recebeu os outros dois MD-11 da encomenda inicial. Os dois aviões foram recebidos pela Varig no mesmo dia, 30 de dezembro de 1992. Apesar das dificuldades financeiras da empresa, a frota e as rotas cresciam, pois, no mesmo ano, três Boeing 747-400 também foram incorporados à frota. Os novos MD-11 foram matriculados como PP-VPJ e PP-VPK.
Mais um ano se passou, e em 30 de dezembro de 1993, mais dois MD-11 foram entregues, sendo matriculados PP-VPL e PP-VPM. Os velhos DC-10, no entanto, continuavam ativos, e os planos de substituição iam sendo adiados. Os primeiros DC-10 devolvidos foram os PP-VMZ e PP-VMS, que voltaram para o fabricante, depois de voar 12 anos na Varig, em 1992.
Entre 1994 e 1995, a Varig não recebeu nenhum outro MD-11. Em 1996, apenas uma aeronave foi recebida, e era usada. Foi operada pela Garuda, da Indonésia, desde 1991. Foi matriculada no Brasil como PP-VPN.
Em 1997, mais dois MD-11 usados, também oriundos da Garuda, foram incorporados à frota, e matriculados como PP-VPO e PP-VPP. Não substituíram nenhum DC-10, mas sim os três Boeing 747-200, devolvidos em 1996, e os três Boeing 747-400, devolvidos em 1994.
Em 1998, vieram dois MD-11 usados, oriundos da Garuda, recebendo as matrículas PP-VQH e PP-VQI. O PP-VQI, que veio com apenas dois anos de uso, era um modelo MD-11ER, de maior alcance que os anteriores.
A Varig foi escolhida como transportadora oficial da Seleção Brasileira de Futebol para a Copa do Mundo de 1998, na França. O MD-11 PP-VPP foi pintado em um esquema especial, para transportar a Seleção para a Europa.
Encerrando a década de 1990, que historicamente foi o auge da frota da Varig, chegaram em 1999 quatro MD-11, usados e ex-Garuda, que foram matriculados PP-VQF, PP-VQG, PP-VQJ e PP-VQK. Tanto o PP-VQJ quanto o PP-VQK eram aviões MD-11ER e bem novos, com apenas dois anos de uso. Ao final da década, a Varig tinha uma frota de 15 MD-11, três dos quais modelos ER, os quais podiam ser vistos nos cinco continentes. Com a desativação dos cinco Boeing 747-300, em 1999, os MD-11 eram os maiores aviões operados pela empresa e cumpriam as principais rotas internacionais.
Nessa época, no entanto, os MD-11 já não eram os aviões mais avançados do mercado, e começaram a dar sinais da idade. Tinham alto custo operacional, e tinham sido superados como aeronaves de longo alcance por aviões mais modernos e econômicos, como os Airbus A330 e A340, e, principalmente, pelo Boeing 777. Para os passageiros da Varig, tinham sido superados pelos Airbus A330 da TAM, que ofereciam confortos inexistentes nos MD-11, como vídeo em telas individuais para os passageiros. No caso da Varig, ainda havia um agravante: o leasing das aeronaves era muito caro, acima dos preços então praticados no mercado.
Em 3 de novembro de 2001, o reinado do MD-11 como principal avião internacional de longo curso da empresa terminou, com a chegada do seu primeiro substituto, o Boeing 777-200ER. Os Boeing 777 deveriam substituir tanto os 747 quanto os MD-11 na Varig.
Em 1998, vieram dois MD-11 usados, oriundos da Garuda, recebendo as matrículas PP-VQH e PP-VQI. O PP-VQI, que veio com apenas dois anos de uso, era um modelo MD-11ER, de maior alcance que os anteriores.
A Varig foi escolhida como transportadora oficial da Seleção Brasileira de Futebol para a Copa do Mundo de 1998, na França. O MD-11 PP-VPP foi pintado em um esquema especial, para transportar a Seleção para a Europa.
O PP-VPP píntado no esquema especial da Copa do Mundo de 1998 |
Encerrando a década de 1990, que historicamente foi o auge da frota da Varig, chegaram em 1999 quatro MD-11, usados e ex-Garuda, que foram matriculados PP-VQF, PP-VQG, PP-VQJ e PP-VQK. Tanto o PP-VQJ quanto o PP-VQK eram aviões MD-11ER e bem novos, com apenas dois anos de uso. Ao final da década, a Varig tinha uma frota de 15 MD-11, três dos quais modelos ER, os quais podiam ser vistos nos cinco continentes. Com a desativação dos cinco Boeing 747-300, em 1999, os MD-11 eram os maiores aviões operados pela empresa e cumpriam as principais rotas internacionais.
Pouso do PP-VQH |
Nessa época, no entanto, os MD-11 já não eram os aviões mais avançados do mercado, e começaram a dar sinais da idade. Tinham alto custo operacional, e tinham sido superados como aeronaves de longo alcance por aviões mais modernos e econômicos, como os Airbus A330 e A340, e, principalmente, pelo Boeing 777. Para os passageiros da Varig, tinham sido superados pelos Airbus A330 da TAM, que ofereciam confortos inexistentes nos MD-11, como vídeo em telas individuais para os passageiros. No caso da Varig, ainda havia um agravante: o leasing das aeronaves era muito caro, acima dos preços então praticados no mercado.
PP-VQH na aproximação |
Em 3 de novembro de 2001, o reinado do MD-11 como principal avião internacional de longo curso da empresa terminou, com a chegada do seu primeiro substituto, o Boeing 777-200ER. Os Boeing 777 deveriam substituir tanto os 747 quanto os MD-11 na Varig.
O PP-VQJ em Los Angeles, em 2003 |
Embora a Varig tenha incorporado oito Boeing 777-200 na sua frota, a carreira dos MD-11 na empresa estava longe de terminar. Ao contrário, nada menos que outros 11 MD-11 vieram para a frota da empresa na década de 2000.
Em 2000, a Varig recebeu os dois MD-11 que a Vasp tinha operado inicialmente, os PP-SOW E PP-SOZ, que foram rematriculados como PP-VQL e PP-VQM. Esses aviões substituíram os veteranos PP-VOP e PP-VOQ, que foram devolvidos depois de quase nove anos de operação. Em 2001, veio o PP-VQX, que também tinha voado na Vasp como PP-SFD.
O PP-VQK em Frankfurt, em 2005 |
Em 2002, os MD-11 PP-VPL e PP-VPN foram devolvidos, sendo substituídos na frota pelos novos Boeing 777-200ER.
Em 2003, a frota foi acrescida de três MD-11, anteriormente operados pela Swissair e equipados com motores Pratt & Whitney PW-4460, de 60 mil lbf de empuxo. Foram matriculados como PP-VTF, PP-VTG e PP-VTH. O leasing desses aviões era bem mais barato do que o dos aviões devolvidos anteriormente, que tinha se tornado praticamente inviável, em tempos difíceis, pós ataques de 11 de setembro.
O PP-VTI veio da Swissair/Swiss, e era diferente dos MD-11 anteriores, pois tinha motores P&W |
Finalmente, em 2004, cinco MD-11 foram arrendados, e a frota operacional atingiu o seu auge, com 22 aeronaves operadas simultaneamente. Os planos de substituição dos MD-11 por Boeings 777 foram atropelados por uma crise financeira nunca vista anteriormente, na Varig, e os MD-11 estavam, praticamente, em oferta no mercado. A falência da Swissair deixou esses aviões praticamente "sobrando", pois a sua sucessora, a Swiss International Airlines, preocupada com os altos custos operacionais da aeronave, optou por desativá-las. Os preços eram convidativos, as aeronaves estavam paradas, e foi o que a Varig conseguiu pegar no mercado, já na sua fase pré-falimentar. Em setembro de 2004, o PP-VTG foi devolvido.
O PP-VTJ decolando do Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, 2005 |
A partir de 2005, a Varig entrou na fase final da sua existência. Leasing não pagos, aviões arrestados por falta de pagamento, problemas para abastecer as aeronaves, salários e impostos atrasados tornaram-se os problemas principais para manter as operações. Os MD-11 ainda operavam, mas em situação cada vez mais precária, e cada vez com menos ocupação.
O PP-VTP em Copenhague, 2006 |
Muitos wide-bodies foram tirados do serviço internacional, com o medo de que fossem paralisados e arrestados pela justiça em outros países, e usados no transporte doméstico, com um número de passageiros que não pagava sequer os custos do voo.
Em 2005, oito MD-11 foram devolvidos: PP-VPJ, PP-VPK, PP-VQL, PP-VQM, PP-VTF, PP-VPN, PP-VPP e PP-VQI. Em sua maioria, eram os aviões com leasing mais caro. Três outros foram devolvidos em 2006, PP-VTH, PP-VPO e PP-VTU. Em 2007, mais sete aeronaves, PP-VTS, PP-VTI, PP-VTP, PP-VTK, PP-VQJ, PP-VQK e PP-VQX foram embora, e apenas três MD-11 restaram na frota, e nem todos voando. Os PP-VQJ, PP-VQK e PP-VQX foram usados pela TAM, como aeronaves-tampão até a chegada dos seus primeiros Boeing 777-300, sendo matriculadas na TAM como PT-MSH, PT-MSI e PT-MSJ , e foram utilizadas até o final de 2008.
O PP-VTK em Paris, 2005 |
É interessante saber que um desses MD-11 voou em três empresas brasileiras, o PP-VQX. Essa aeronave voou primeiro na Vasp como PP-SFD, depois na Varig como PP-VQX, e por fim na TAM, como PT-MSJ. Em novembro de 2017, esse avião ainda estava operando, como cargueiro, na Fedex. Durante o tempo em que operou na Vasp, recebeu o nome de batismo de "Nossa Senhora Aparecida". Esse foi o último MD-11 a operar voos de passageiros no Brasil, nas cores da TAM.
O PP-VTI cumprindo voo doméstico, em Manaus |
Os três MD-11 remanescentes da frota praticamente acompanharam a Varig até o seu triste fim. É difícil saber qual foi o último a operar, mas os três foram encostados no pátio do CEMAN-GIG e lá ficaram após o encerramento da Varig como empresa aérea, o que ocorreu em 19 de outubro de 2008. Eram os PP-VQF, PP-VQG e PP-VQH, que mais tarde operariam na Aeroflot, da Rússia.
O PP-LGE foi um dos dois MD-11 que operaram na VarigLog |
Dessa forma, os MD-11 da Varig voaram até o fim da empresa, o seu "canto do cisne". Sua subsidiária VarigLog, que foi vendida para o grupo Volo do Brasil em janeiro de 2006, operou dois MD-11 cargueiros, que chegaram em 2005: O PP-LGD foi entregue em 18 de março de 2005, e o PP-LGE em 15 de junho de 2005. Como, nessa época a VarigLog era controlada pela Varig, as aeronaves estão relacionadas abaixo como parte da frota da empresa, que contabilizou, ao todo, 28 aeronaves.
O PP-VQL, em Fortaleza, Ceará, em 2003 |
Durante sua vida operacional, os MD-11 da Varig operaram basicamente como aeronaves de passageiros de longo curso. Nenhuma aeronave sofreu acidente grave durante o tempo em que operaram na Varig. O pior acidente ocorreu em 6 de junho de 2006, quando um MD-11, cumprindo o voo RG2204, entre Rio-Galeão e Manaus, com escala em Brasília, perdeu a perna do trem de pouso central ao pousar em Brasília, mas sem maiores problemas e sem vítimas. A aeronave, o PP-VQG, foi armazenada e não mais voou pela Varig, mas foi depois reparada e voltou a voar.
Poltronas de Primeira Classe do PP-VTJ |
Cinco configurações básicas de cabine foram usadas durante a vida operacional do MD-11 na Varig, variando entre 285 e 241 assentos. O arranjo básico na classe econômica era de nove fileiras em disposição 3-4-2. Todas essas configurações tinham 49 assentos de classe executiva, e o número de assentos de primeira classe variava entre 4 e 12 assentos.
Classe Econômica do PP-VTJ |
Aviões da Varig paralisados após o fechamento da empresa. |
FROTA DE MCDONNELL-DOUGLAS MD-11 DA VARIG (1991-2010):
28 aeronaves MD-11 foram operadas pelo Grupo Varig entre 1991 e 2010, sendo 26 aeronaves da Varig, de passageiros e 2 aeronaves da VarigLog, configuradas como cargueiros puros:
PP-VOP: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48434 LN: 476. Entregue novo para a Varig em 12/11/1991, arrendado da GPA. Devolvido em 13/01/2000 e convertido em cargueiro MD-11F. Foi para a Gemini Cargo, com N701GC. Armazenado em 08/2008 em Goodyear/Arizona. Foi para a Centurion Air Cargo em 03/10/2008, como N701GC, e depois como N988AR, a partir de 25/05/2010. Acidentado no pouso em 13/10/2012 em Viracopos, Campinas/SP, com perda total, e desmontado no local.
O N988AR, que tinha sido o primeiro MD-11 da Varig, o PP-VOP, acidentou-se em Campinas e foi desmontado |
PP-VOQ: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48435 LN: 478. Entregue novo para a Varig em 02/12/1991, arrendado da GPA. Devolvido em 07/01/2000 e convertido em cargueiro MD-11F. Foi para a Gemini Cargo, com N702G. Em 22/10/2008, foi para a World Airways, como N384WA, e para a Western Global, em 07/01/2014, onde foi N384WA e depois N435KD. Em 11/2017, estava em uso.
PP-VPJ: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48404 LN: 523. Entregue novo para a Varig em 30/12/1992. Devolvido em 10/05/2005 e convertido em cargueiro MD-11F. Foi para a UPS, como N255UP. Em 11/2017, estava em uso.
PP-VPK: McDonnell-Douglas MD-11P, C/N 48405 LN: 524. Entregue novo para a Varig em 30/12/1992. Devolvido em 06/06/2005 e convertido em cargueiro MD-11F. Foi para a UPS, como N256UP. Em 11/2017, estava em uso.
PP-VPL: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48406 LN: 523. Ficou armazenado na McDonnell-Douglas desde 01/07/1993, mas entregue novo para a Varig em 30/12/1993. Devolvido em 17/07/2002 e convertido em cargueiro MD-11F. Foi para a UPS, como N254UP. Em 11/2017, estava em uso.
PP-VPM: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48439 LN: 554. Entregue novo para a Varig em 30/12/1993. Devolvido em 10/05/2002 e convertido em cargueiro MD-11F. Foi para a UPS, como N253UP. Em 11/2017, estava em uso.
PP-VPN: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48499 LN: 486. Entregue novo para a Garuda, Indonésia, como EI-CDI em 31/12/1991. Devolvido, foi para a Varig em 21/12/1996, como PP-VPN, arrendado da GPA. Estocado em 06/2004, foi devolvido em e convertido em cargueiro MD-11F. Foi para a FEDEX, como N574FE, em 01/07/2005. Em 11/2017, estava em uso.
PP-VPO: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48500 LN: 493. Entregue novo para a Garuda, Indonésia, como EI-CDJ em 04/04/1992. Foi também matriculado, ainda na Garuda, como PK-GIH. Devolvido, foi para a Varig em 09/04/1997, como PP-VPO, arrendado da GPA. Foi devolvido e estocado como N485LS em 06/2004. Convertido em cargueiro MD-11F. Foi para a FEDEX, como N575FE, em 01/02/2006. Em 11/2017, estava em uso.
PP-VPP: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48501 LN: 513. Entregue novo para a Garuda, Indonésia, como EI-CDK em 30/09/1992. Devolvido, foi para a Varig em 21/09/1997, como PP-VPP, arrendado da GPA. Estocado em 26/06/2003, foi devolvido e convertido em cargueiro MD-11F. Foi para a FEDEX, como N576FE, em 10/2005. Em 11/2017, estava em uso.
PP-VQF: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48502 LN: 520. Permaneceu na McDonnell-Douglas, como N9076Y, a partir de 01/11/1992. Entregue novo para a Garuda, Indonésia, como PK-GIG em 30/09/1993. Devolvido, foi para a Varig em 26/01/1999, como PP-VQF. Estocado em 06/2006, foi devolvido em 29/01/2007 e convertido em cargueiro MD-11F. Foi para a Aeroflot Cargo, como VP-BDP, em 01/02/2008. Estocado em 07/2013 como N380BC. Em 11/2017, estava armazenado em Victorville, Califórnia.
PP-VQG: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48503 LN: 528. Permaneceu na McDonnell-Douglas, como N9020U, a partir de 01/01/1993. Entregue novo para a Garuda, Indonésia, como PK-GII em 28/10/1993. Devolvido, foi para a Varig em 15/01/1999, como PP-VQG. Acidentado no pouso em 06/06/2006 e paralisado. Foi devolvido em 05/07/2008 e convertido em cargueiro MD-11F. Foi para a Aeroflot Cargo, como VP-BDR. Estocado em 05/07/2013 como N382BC. Em 11/2017, estava armazenado em Victorville, Califórnia.
PP-VQH: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48504 LN: 548. Permaneceu na McDonnell-Douglas, como N9020Q, a partir de 01/07/1993. Entregue novo para a Garuda, Indonésia, como PK-GIJ em 01/12/1993. Devolvido, foi para a Varig em 04/11/1998, como PP-VQH. Estocado em 04/2006, foi devolvido em 22/09/2008 e convertido em cargueiro MD-11F. Foi para a Aeroflot Cargo, como VP-BDQ. Estocado em 08/2013 como N383BC. Em 11/2017, armazenado em Victorville/Califórnia.
PP-VQI: McDonnell-Douglas MD-11ER, C/N 48753 LN: 608. Entregue novo para a Garuda, Indonésia, como PK-GIK em 19/12/1996. Devolvido, foi para a Varig em 11/09/1998, como PP-VQI. Foi devolvido em 10/2005. Em 12/11/2005 foi para a Finnair, como OH-LGG e convertido em cargueiro MD-11F em 11/2010. Em 07/12/2010 foi para a FEDEX, como N625FE. Em 11/2017, estava em uso.
PP-VQJ: McDonnell-Douglas MD-11ER, C/N 48755 LN: 613. Entregue novo para a Garuda, Indonésia, como PK-GIL em 24/05/1997. Devolvido, foi para a Varig em 29/10/1999, como PP-VQJ. Foi devolvido. Foi para a TAM, como PT-MSH, em 04/02/2007. Devolvido em 11/2008, foi convertido em cargueiro MD-11F. Em 20/07/2009, foi para a FEDEX, como N572FE. Em 11/2017, estava em uso.
PP-VQK: McDonnell-Douglas MD-11ER, C/N 48758 LN: 615. Entregue novo para a Garuda, Indonésia, como PK-GIM em 01/11/1997. Devolvido, foi para a Varig em14/11/1999, como PP-VQK. Foi devolvido. Foi para a TAM, como PT-MSI, em 18/02/2007. Devolvido, foi em 31/01/2009 para a Ethiopian Airlines, como ET-AML. Atualmente (11/2017) armazenado em Victorville/Califórnia, como N546BC.
PP-VQL: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48413 LN: 488. Entregue novo para a Vasp, como PP-SOW, em 14/02/1992. Devolvido, foi para a Varig em 12/05/2000, como PP-VQL. Foi devolvido. Operado pela Lufhansa, como D-ALCO, a partir de 12/07/2005, como cargueiro. Foi retirado de serviço em 01/2014 e posteriormente desmontado.
PP-VQM: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48414 LN: 491. Entregue novo para a Vasp, como PP-SOZ, em 127/03/1992. Devolvido, foi para a Varig em 12/05/2000, como PP-VQM. Foi devolvido. Operado pela Lufhansa, como D-ALCP, a partir de 15/01/2005, como cargueiro. Foi retirado de serviço em 05/2014 e posteriormente desmontado.
PP-VQX: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48769 LN: 603. Entregue novo para a Vasp, como PP-SFD, em 27/11/1996. Batizado com o nome de "Nossa Senhora Aparecida". Devolvido, foi para a Varig em 18/05/2001, como PP-VQX. Foi devolvido em 04/2006. Em 29/04/2007, foi para a TAM, como PT-MSJ, operando pela última vez em 13/12/2008. Foi convertido em cargueiro e foi para a FEDEX, em 03/09/2009, como N573FE. Em 11/2017, estava em uso.
PP-VTF: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48444 LN: 459. Entregue novo para a Swissair, como HB-IWB, em 30/03/1991. Foi para a Swiss International Airlines em 31/03/2003. Foi para a Varig em 01/10/2003, como PP-VTF. Foi devolvido em 08/2004 e estocado como N625FE. Foi para a TransMille em 26/04/2005, como 9M-TGP. Em 04/2009, foi estocado e convertido em cargueiro. Em 18/01/2011 foi para a FEDEX, como N644FE. Desativado e estocado em 11/2014, em Victorville, Califórnia (11/2017).
PP-VTG: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48446 LN: 463. Entregue novo para a Swissair, como HB-IWD, em 30/05/1991. Foi para a Swiss International Airlines em 31/03/2003. Foi para a Varig em 01/10/2003, como PP-VTG. Foi devolvido e foi para a FEDEX, em 01/09/2004, como N627FE. Em 25/11/2004, foi para a Catran, com a mesma matrícula. Foi para a TransMille em 03/05/2005, como 9M-TGQ. Em 09/2009, foi estocado e convertido em cargueiro. Em 21/01/2011 foi para a FEDEX, como N645FE. Desativado e estocado em 05/2015, em Victorville, Califórnia (11/2017).
PP-VTH: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48457 LN: 498. Entregue novo para a Swissair, como HB-IWM, em 01/06/1992. Foi para a Swiss International Airlines em 31/03/2003. Foi para a Varig em 01/11/2003, como PP-VTH. Foi devolvido em 05/2006 e estocado. Foi para a UPS, já transformado em cargueiro, como N285UP, em 10/07/2006. Em 11/2017, estava em uso.
PP-VTI: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48456 LN: 494. Entregue novo para a Swissair, como HB-IWL, em 13/04/1992. Foi para a Swiss International Airlines em 31/03/2003. Foi para a Varig em 12/03/2004, como PP-VTI. Foi devolvido, indo para a UPS, já transformado em cargueiro, como N290UP, em 20/07/2007. Em 11/2017, estava em uso. Em 11/2017, estava em uso.
PP-VTJ: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48455 LN: 487. Entregue novo para a Swissair, como HB-IWK, em 03/02/1992. Foi para a Swiss International Airlines em 31/03/2003. Foi para a Varig em 08/03/2004, como PP-VTJ. Foi devolvido, indo para a UPS, já transformado em cargueiro, como N289UP, em 01/05/2007. Em 11/2017, estava em uso. Em 11/2017, estava em uso.
PP-VTK: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48540 LN: 611. Entregue novo para a Swissair, como HB-IWO, em 11/03/1997. Foi para a Swiss International Airlines em 31/03/2003. Foi para a Varig em 01/08/2004, como PP-VTK. Foi devolvido, indo para a UPS, já transformado em cargueiro, como N288UP, em 15/02/2007. Em 11/2017, estava em uso. Em 11/2017, estava em uso.
PP-VTP: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48439 LN: 571. Entregue novo para a Swissair, como HB-IWN, em 29/07/1994. Foi para a Swiss International Airlines em 31/03/2003. Foi para a Varig em 01/09/2004, como PP-VTP. Foi devolvido em 01/12/2006, indo para a UPS, já transformado em cargueiro, como N287UP, em 23/01/2007. Em 11/2017, estava em uso. Em 11/2017, estava em uso.
PP-VTU: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48541 LN: 621. Entregue novo para a Swissair, como HB-IWQ, em 22/12/1997. Foi para a Swiss International Airlines em 31/03/2003. Foi para a Varig em 15/09/2004, como PP-VTU. Foi devolvido em 12/2005, indo para a UPS, já transformado em cargueiro, como N284UP, em 26/01/2006. Em 11/2017, estava em uso. Em 11/2017, estava em uso.
O PR-LGD operou na VarigLog e, posteriormente, quando operava na Avient, foi perdido em um acidente fatal |
PR-LGD: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48408 LN: 457. Entregue novo para a Korean Air, como HL7372, em 25/01/1991. Foi para a Varig Logística em 18/03/2005, como PR-LGD. Foi devolvido, indo para a Avient, do Zimbabwe, em 20/11/2009m como Z-BAV. Acidentado com perda total em 28/11/2009, em Shangai-Pudong, na China, com 3 vítimas fatais, entre os 7 tripulantes a bordo.
PR-LGE: McDonnell-Douglas MD-11, C/N 48410 LN: 495. Entregue novo para a Korean Air, como HL7374, em 20/05/1992. Foi para a Varig Logística em 15/06/2005, como PR-LGE. Foi paralisado em 05/2008 e depois devolvido, indo para a Avient, do Zimbabwe, em 27/01/2010, como Z-BVT. Foi, depois, para a Global African como Z-GAA. Em 11/2017, estava em uso.
Fiz o primeiro vôo do VOQ , LAS VEGAS/ LONG BEACH após a assinatura dos contratos e voei este equipamento até outubro de 2003 quando me aposentei.
ResponderExcluirPaulo, voei em um MD-11 em Maio de 1998, mas não sei qual o código dele. Há algum meio de descobrir por registros?
ExcluirSensacional materia!!Nota 10 .Realmente fantastico.
ResponderExcluirDetalhe, PP-VOQ foi quem trouxe o corpo do Saudoso Ayrton Senna para o Brasil!
ResponderExcluirMuito bom professor, infelizmente não fui passageiro de nenhum deles.
ResponderExcluirPPVOQ foi o que trouxe Senna de Paris em 1994 me parece que hj está parado depois de ser convertido em cargueiro
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