Google Website Translator

terça-feira, 23 de junho de 2009

Experimentando a Gravidade Zero

O treinamento para se tornar um astronauta exige que o candidato resista a testes rigorosos e estressantes - diversas máquinas e simuladores medem a resposta de cada trainee aos rigores de uma viagem espacial. Atualmente, indústrias totalmente diferentes utilizam diversos desses simuladores, e outros dispositivos para outro propósito - a diversão.

Poucos destes simuladores chamam tanto a atenção do público quanto um voo com gravidade zero. Quase todos sonham em flutuar sem esforço como os astronautas no espaço. Atualmente, a NASA utiliza um avião C-9 modificado para criar simulações de um ambiente com ausência de peso, tanto para treinamento quanto para realizar experimentos na ausência de peso (sem os imensos custos de uma viagem espacial). Até recentemente, apenas poucos tiveram o privilégio de participar destes voos. Atualmente, uma empresa chamada Zero Gravity Corporation (ZERO-G) oferece esta experiência ao público em geral.
Então, como podemos simular a ausência de peso sem sair da força gravitacional da Terra? A resposta mais simples é observarmos um objeto em queda livre. Queda livre é quando um objeto cai somente sob a influência da gravidade. Devido à resistência do ar, um objeto não pode realment e estar em queda livre a menos que esteja no vácuo.

Para que os passageiros de um avião experimentem a queda livre com segurança, o avião deverá subir em um ângulo bem inclinado, nivelar, e então mergulhar, criando uma rota chamada arco de parábola, também chamada de Trajetória de Kepler ou rota de queda livre. Em um arco de parábola verdadeiro, a única força de aceleração é a gravidade puxando no sentido vertical - a velocidade horizontal permanece constante. Devido à resistência do ar, os objetos na atmosfera terrestre só navegam em arcos que se aproximam de uma parábola verdadeira.

Normalmente o avião da ZERO-G, chamado de G-FORCE-ONE, voa a uma altitude entre 7.315 m e 9.754 m. Isto fornece espaço suficiente para manobrar o avião com segurança ao longo da sua rota de voo. A descida do avião deve começar a uma grande altitude, havendo uma distância segura para que o piloto saia do mergulho. Assim que o avião chega ao pico de seu arco, o piloto orienta-o em um ângulo de 45 graus. Durante a subida, a aceleração do avião e a força da gravidade criam uma força de 1,8 vezes a força da gravidade - os passageiros pesam temporariamente quase o dobro do normal.
À medida que o avião ultrapassa o topo do arco, a força centrífuga exercida no avião, e em tudo dentro dele, cancela a força gravitacional que puxa para b aixo. Neste ponto os passageiros sentem a microgravidade - parece que você não tem peso porque somente forças gravitacionais desprezíveis estão presentes. A sensação de ausência de peso dura aproximadamente 30 segundos. Como o avião protege os passageiros da força do vento, eles podem sentir a queda livre sem nenhuma interferência da resistência do ar.
O piloto tira o avião do mergulho, de modo que o mergulho entre um arco e o próximo seja de aproximadamente 7.315 m de altitude. Assim que o avião sai do mergulho e começa a subir novamente, os passageiros experimentam a força de 1,8 vezes a gravidade. Um voo típico da ZERO-G inclui 15 destes arcos de parábola, enquanto os da NASA podem chegar a 100.

Para quem quiser experimentar a brincadeira, pode preparar US$ 3.500,0o. A Zero Gravity utiliza um Boeing 727-200 modificado, e normalmente os vôos partem do Kennedy Space Center da NASA, na Flórida, ou do Aeroporto Mc-Carran, em Las Vegas.

Imagens: Zero Gravity Corporation - USA

Matéria enviada pelo aluno Cláudio Matsubara.

2 comentários:

  1. Nossa, bem baratinho para poder experimentar a sensação de um G Zero por 15 segundos, em!?
    MAs bastante interesante e chamativo, afinal, acredito que a maioria, senão todos, tem muito a vontade de sentir a sensação de um G Zero!

    ResponderExcluir

Gostou do artigo??? Detestou? Dê a sua opinião sobre o mesmo.