
Os aviões escolhidos foram os que operavam na Varig com as matrículas PP-VJK, PP-VJY, PP-VJX e PP-VJH, que seriam convertidas como aviões tanques KC-137 e levariam os números FAB 2400, 2401, 2402 e 2403, respectivamente. Posteriormente, o PP-VJK, operando seu último voo pela Varig, caiu na Costa do Marfim em janeiro de 1987, foi substituido pelo PP-VLK em março do mesmo ano, e levou o número FAB 2404.

A aeronave 2401 (foto abaixo) foi equipada para servir como transporte do Presidente da República em voos mais longos, nos quais os Boeing 737, denominados na FAB VC-96, deixavam a desejar. O FAB 2401 se distinguia externamente dos demais pela sua pintura VIP, em branco com uma faixa preta na altura das janelas. O primeiro voo do 2401 como presidencial ocorreu em 1986, transportando o Presidente José Sarney, e mais de 2500 missões de transporte presidencial ocorreram depois disso.

Durante o Governo Fernando Henrique Cardoso, houve alguns incidentes com o FAB 2401, e em uma dessas ocasiões o avião foi apelidado pelo então Chanceler Luiz Felipe Lampréia de "Sucatão". O apelido infelizmente caiu no agrado da imprensa e "pegou". O Presidente Fernando Henrique Cardoso passou a evitar o avião e contratou aeronaves Airbus A-330 da TAM para suas viagens intercontinentais, mas o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a utilizar o FAB 2401 até adquirir uma aeronave Airbus A319 ACJ para atender à Presidência em fevereiro de 2004. O ACJ da Presidência foi entregue em janeiro de 2005, mas o velho 2401 continuou no serviço de apoio e reserva aos voos presidenciais, e voa normalmente como reabastecedor.
Quando foram adquiridos em 1986/87, os Boeing 707 tinham menos de 20 anos de uso, sendo o mais antigo o 2401, fabricado em 1968. Como voam na FAB muito menos do que voariam na aviação comercial, todas as aeronaves ainda possuem uma grande vida útil de célula pela frente e devem permanecer em serviço ativo por muitos anos. A maior dificuldade é conseguir peças de reposição para uma aeronave que teve sua produção encerrada há 30 anos, em 1979, o que obrigou a FAB a adquirir pelo menos 3 aeronaves civis e canibalizá-las para manter a frota voando.
aí sim em professor, conseguir uma foto no cockpit do 707...
ResponderExcluiros 707 são aeronaves belíssimas, espero que esses continuem operando pois é cada vez mais raro presenciar um 707 no ar.
Eu estou precisando de uma foto do painel do 707 para modelar ele no flightGear, naturalmente que tudo sob a licença GPL-GNU. Tens como conseguir isso, professor?
ResponderExcluirChamar os 707 de Sucatão e os 737 de Sucatinha é um desrespeito a 2 fantasticas aeronaves.
ResponderExcluirVicente
Prezados,
ResponderExcluirFui um dos usuários da TAM que em 2005/06 teveram que completar suas viagem a bordo do 707 re-abastecedor no colapso da TAM naquele final de ano. Fiz a rota Salvador x Belo Horizonte (confins) passei o maior sufoco. Em meu orkut tenho fotos dentro da aeronave. vai o link http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?gwt=1&uid=15268746431873746429&aid=1&pid=19
http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?gwt=1&uid=15268746431873746429&aid=1&pid=4
Se alguem tiver enteresse tenho mais fotos da aeronave.
e-mail: danvascaino@gmail.com.br
Desde 1952 viajo entre o Brasil e Estados Unidos. Primeiro, de DC-6, depois de Constellation, Convair 990, DC-8, 707, DC-10, 747 e 767. Os únicos que não foram da Real, Varig ou TAM, eram da Panam ou American.
ResponderExcluirTenho saudades dos aconchegantes 707 da Varig, com o "céu de estrelas" e o serviço de bordo de primeira. Também me ofendi com o "sucatão". Que voem para sempre.