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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Curiosidades Aeronáuticas - VII

A empresa aérea REAL, que operou entre 1945 e 1961, chegou a ter um frota de 117 aviões, dentre eles 86 Douglas DC-3/C-47 e 12 Convair, seis CV-340 e seis CV-440. Tais números a colocaram em 7° lugar no ranking da IATA em relação ao tamanho da frota, a mais alta posição já ocupada por uma empresa aérea brasileira.
Ao contrário do que foi divulgado pela Varig, que se dizia pioneira da rota para o Japão, a primeira empresa aérea brasileira a voar para aquele país foi a REAL, em 1960, utilizando aeronaves Lockheed L-1049H Super Constellation. Acima, o Constellation da REAL no Aeroporto de Haneda, Tokyo, em julho de 1960.

Na época do projeto do Concorde, os fabricantes já dominavam a tecnologia para a fabricação de aeronaves capazes de atingir Mach 3, três vezes a velocidade do som. Entretando, optou-se por contruir o Concorde limitado a pouco mais de Mach 2, pois o voo acima dessa velocidade exigiria materiais caros para a estrutura e revestimento, como o titânio, devido ao aquecimento provocado pela compressibilidade e pelo atrito. Tal custo tornaria o avião economicamente inviável. Consequentemente, o Concorde foi construído em alumínio, mas ficou limitado em velocidade. Apesar desse cuidado, o Concorde nunca chegou a ser economicamente viável.
O Boeing 737-200 ganhou do público o apelido carinhoso de "Brega", ou "Breguinha" devido a uma novela da Rede Globo que passava na época da introdução do modelo 737-300 no Brasil, chamada "Brega e Chique". O 737-300, mais moderno, ganhou o apelido (que não pegou) de "Chique", e os velhos 737-200 (foto abaixo) ficaram sendo os "Bregas".
Nos primeiros tempos da VARIG, não existiam comissários de voo, mas os co-pilotos era encarregados de distribuir o serviço de bordo, que consistia em generosos chumaços de algodão para colocar nos ouvidos (os motores deviam ser algo barulhentos...) e chicletes, para facilitar o equilibrio de pressão nos tímpanos. Nas aeronaves atuais, o algodão tornou-se desnecessário, mas a TAM, por exemplo, ainda hoje distribui balas antes da decolagem com a mesma intenção dos chicletes da VARIG.

O primeiro aeroporto da cidade de São Paulo foi o Campo de Marte, cujas operações foram iniciadas em 1920. A VASP operava voos a partir de Marte até uma cheia do Rio Tietê, em 1936, fechar o aeroporto por vários meses. A empresa, para manter suas operações, resolveu ampliar um campo de pouso situado em uma antiga fazenda do Visconde de Congonhas do Campo, Lucas Antônio Monteiro de Barros, primeiro governante da Província de São Paulo no Brasil Imperial. Hoje o Aeroporto de Congonhas (foto abaixo) é o mais movimentado do Brasil em número de pousos e decolagens.

2 comentários:

  1. mto legal não só essa postagem como tbm todas as outras anteriores, é um blog e tanto professor, acompanho todos os dias, parabéns
    agora uma sugestão minha de algo que o blog ainda carece - postagens sobre a aviação acrobática e aeronaves acrobáticas - particularmente acho mto interessante esse tipo de esporte.
    encontrei nesse site: "http://www.aeronave.com.br/ver_noticia.php?noticia_id=18" um comentário mto interessante sobre a possibilidade de qquer cidade do Brasil poder sediar o campeonato brasileiro de acrobacia aérea, imagino um evento desse em Londrina.
    bom é isso aí, continue assim professor Jonas, pois é uma forma de se aprender um pouco mais de uma forma bem mais interessante e agradável d q seria uma aula teórica do assunto.

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  2. Taí, Thiago, tua sugestão foi atendida, leia o artigo sobre os Sukhoi que postei hoje, dia 24 de julho. Abraço.

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